Na paisagem competitiva do ciclismo profissional atual, poucos nomes têm brilhado com tanta intensidade quanto o de Matteo Jorgenson. O jovem americano de apenas 26 anos conquistou um espaço entre a elite mundial do esporte, estabelecendo-se como uma das revelações mais empolgantes da última década. Sua trajetória, marcada por determinação e evolução constante, representa o surgimento de uma nova geração de talentos que está redefinindo os padrões do ciclismo internacional.
Das Raízes em Idaho ao Estrelato Mundial
Nascido em 1º de julho de 1999 na cidade de Walnut Creek, Califórnia, Matteo cresceu em Boise, Idaho, onde descobriu sua paixão pelo ciclismo. Em entrevistas, o atleta faz questão de creditar ao programa Boise Young Rider Development Squad (BYRDS) o papel fundamental no início de sua carreira. Foi nesse ambiente de formação que o jovem Jorgenson começou a moldar as características que o tornariam um competidor formidável: capacidade de sofrimento nas subidas, inteligência tática e uma mentalidade vencedora.
A transição para o ciclismo profissional europeu aconteceu de forma gradual, mas consistente. Em 2019, Jorgenson teve sua primeira experiência no WorldTour como estagiário da AG2R La Mondiale, onde conquistou a classificação por pontos do prestigioso Tour de l’Avenir. Este resultado abriu as portas para seu primeiro contrato profissional com a equipe espanhola Movistar Team em 2020.
A Escola Movistar: Aprendizado e Primeiras Conquistas
Durante suas quatro temporadas com a Movistar (2020-2023), Jorgenson desenvolveu as habilidades que o transformariam em um competidor versátil. A equipe espanhola, conhecida por sua tradição em desenvolver jovens talentos, proporcionou ao americano a experiência necessária nas principais corridas do calendário mundial.
O ano de 2022 marcou sua estreia no Tour de France, onde demonstrou notável combatividade. Participou ativamente de diversas fugas, incluindo as memoráveis etapas 10 e 16. Na última, enquanto perseguia o líder Hugo Houle, sofreu uma queda em uma curva acentuada. Mesmo assim, sua resiliência ficou evidente quando cruzou a linha de chegada em quarto lugar, demonstrando a fibra que se tornaria sua marca registrada.
Na edição de 2023 do Tour, Jorgenson protagonizou um dos momentos mais emocionantes da corrida. Na etapa 9, integrou uma fuga de 14 ciclistas e, a cerca de 47 quilômetros do final, desmarcou-se do grupo para atacar sozinho na mítica subida do Puy de Dôme. Liderou grande parte da ascensão, mas nos últimos 500 metros foi superado por Michael Woods e outros competidores, terminando novamente em quarto lugar. Dias depois, lesões de outra queda o forçaram a abandonar a prova.
Ainda em 2023, Jorgenson alcançou sua primeira vitória no WorldTour ao conquistar o Tour de Omã, vencendo uma etapa e ficando com a classificação geral por apenas um segundo de vantagem sobre Mauri Vansevenant. Semanas depois, terminou em segundo lugar na classificação geral do Tour de Romandie, consolidando-se como um ciclista de projeção para provas de uma semana.
A Transformação na Visma-Lease a Bike: O Salto para a Elite
A mudança para a equipe Visma-Lease a Bike em 2024 representou o divisor de águas na carreira de Matteo Jorgenson. O ciclista assinou um contrato de múltiplos anos (até 2026) com uma das equipes mais poderosas do pelotão mundial, com salário estimado próximo a 1 milhão de euros anuais.
A estrutura profissional da equipe holandesa, reconhecida por sua abordagem científica ao treinamento e preparação, potencializou as qualidades naturais de Jorgenson. Em entrevistas, o ciclista revelou ter trabalhado intensamente com biomecânicos para aprimorar sua técnica de pedalada. “Foi como se eu tivesse que esquecer minha memória muscular ou quebrar esse padrão, e isso fez uma grande diferença”, explicou o americano sobre as mudanças implementadas.
Paris-Nice 2024: O Marco Histórico
Em apenas sua terceira corrida pela nova equipe, Jorgenson protagonizou uma das maiores surpresas da temporada ao vencer o Paris-Nice 2024, tornando-se o primeiro americano a conquistar a “Corrida ao Sol” desde Floyd Landis em 2006 – um jejum de 18 anos. Sua vitória foi construída através de uma estratégia ousada na etapa 6, quando integrou uma fuga de três ciclistas que abriu mais de 50 segundos sobre os principais favoritos.
“Nunca pensei que seria capaz de vencer uma corrida como essa”, admitiu Jorgenson após a conquista. “Isso mudou muito na minha mente. Fez-me perceber que sou capaz de mais do que havia acreditado anteriormente. Aquela vitória no início do ano me deu um impulso mental. Foi como descobrir uma nova versão de mim mesmo.”
Versatilidade nas Clássicas: Triunfo em Dwars door Vlaanderen
A versatilidade de Jorgenson ficou ainda mais evidente quando conquistou o Dwars door Vlaanderen com um ataque solo magistral. Após a queda de Wout van Aert, Jorgenson assumiu o protagonismo e venceu a clássica belga, tornando-se o primeiro norte-americano a conquistar a prova. Esta vitória demonstrou suas qualidades não apenas como escalador, mas também como competidor em terreno misto com pavés.
Nas clássicas de primavera, o americano tem se destacado consistentemente. Terminou em quarto lugar no E3 Saxo Classic de 2023 e nono no Tour das Flandres do mesmo ano, provando sua adaptabilidade aos desafios das corridas monumentais.
Critérium du Dauphiné: Tão Perto da Glória
No Critérium du Dauphiné de 2024, Jorgenson protagonizou um dos finais mais emocionantes da temporada. Iniciando a etapa final com mais de um minuto de desvantagem em relação a Primož Roglič, o americano lançou um ataque audacioso na última subida. Com o esloveno incapaz de acompanhar o ritmo imposto, Jorgenson e Carlos Rodríguez recuperaram 56 segundos.
Somando as bonificações de tempo, Jorgenson terminou a corrida apenas 8 segundos atrás de Roglič na classificação geral – uma margem mínima que demonstrou sua capacidade de brigar com os melhores do mundo. Este resultado consolidou sua credibilidade como futuro candidato a títulos em Grandes Voltas.
Tour de France 2024: A Confirmação na Grande Boucle
No Tour de France 2024, Jorgenson desempenhou duplo papel: gregário de luxo para Jonas Vingegaard e aspirante à classificação geral. Sua performance foi excepcional – terminou em oitavo lugar na classificação geral, o melhor resultado de um americano no Tour em quase uma década.
O mais impressionante foi sua consistência durante as três semanas. “Durante o Tour, não tive um único dia ruim”, revelou Jorgenson. “Claro, houve momentos mais difíceis, mas nunca desmoronei. Especialmente na terceira semana, me senti muito confortável.” Esta declaração revela a maturidade atlética alcançada pelo americano, característica essencial para competir pelo pódio em Grandes Voltas.
Após o Tour, Jorgenson ainda competiu na prova de estrada dos Jogos Olímpicos de Paris, onde terminou em nono lugar, e no GP de Montreal, finalizando em 12º posição.
Paris-Nice 2025: Bicampeonato e Consistência Impressionante
A temporada de 2025 começou com Jorgenson retornando ao Paris-Nice como defensor do título. Mais uma vez, o americano demonstrou porque é considerado um dos melhores corredores de provas de uma semana, conquistando o bicampeonato e consolidando seu domínio sobre a “Corrida ao Sol”.
Sua preparação para a temporada incluiu participações no Opening Weekend, onde correu a Omloop Het Nieuwsblad e a Kuurne-Bruxelas-Kuurne. Embora sem resultados expressivos nestas corridas, Jorgenson declarou-se satisfeito com suas sensações: “Estou feliz, como todos os anos, de chegar ao Opening Weekend com toda a pele no corpo e também com boas sensações. Os dois dias estive muito forte”.
No Dwars door Vlaanderen 2025, terminou em quarto lugar, defendendo seu título, e no E3 Saxo Classic ficou em nono posição, mantendo a regularidade nas clássicas de primavera.
Perfil Técnico: O Que Torna Jorgenson Especial
Matteo Jorgenson destaca-se por sua versatilidade excepcional. Diferente de muitos ciclistas modernos que se especializam em uma única modalidade, o americano demonstra qualidades competitivas em diversos terrenos:
- Escalada: Reconhecido por sua prowess nas montanhas, Jorgenson possui uma relação peso-potência impressionante que o torna competitivo nas subidas mais exigentes dos Alpes e Pirineus.
- Contra-relógio: Embora não seja um especialista, possui habilidades sólidas em provas individuais, essenciais para defender posições na classificação geral.
- Clássicas: Sua capacidade de competir em terrenos com pavés e em corridas de um dia demonstra adaptabilidade rara entre escaladores puros.
- Inteligência tática: Suas vitórias são construídas através de movimentos estratégicos bem calculados, não apenas força bruta.
- Resistência mental: A consistência demonstrada em Grandes Voltas, especialmente na terceira semana, revela uma mentalidade forte e focada.
Vida Pessoal e Preparação Profissional
Atualmente residindo em Nice, França, Jorgenson beneficia-se de uma base de treinamento privilegiada nos Alpes Marítimos. Fluente em francês, o ciclista credita seu tempo na equipe de desenvolvimento da AG2R por facilitar sua adaptação à vida europeia.
Conhecido por sua abordagem dedicada e pensativa ao treinamento, Jorgenson investe significativamente em sua própria performance. “Cheguei a me conhecer melhor. Agora entendo o que preciso para ter sucesso”, declarou o americano, evidenciando a maturidade que o diferencia de muitos jovens ciclistas.
Seu programa de treinamento inclui estágios de altitude estratégicos, que se mostraram cruciais em sua temporada de 2024. “Meus estágios de treinamento em altitude no ano passado funcionaram muito bem. Eles se revelaram momentos cruciais na minha temporada, então vou manter essa estratégia”, explicou Jorgenson sobre sua preparação para 2025.
Ambições Futuras: O Sonho do Tour e das Clássicas
Para 2025 e os anos seguintes, Jorgenson estabeleceu objetivos claros e ambiciosos. “Um dia espero poder competir pela classificação geral em uma Grande Volta”, declarou o americano. “Este ano mudei um pouco minha perspectiva. Não tenho pressa. Por enquanto, estou ansioso para começar 2025.”
Seus objetivos específicos para a temporada incluem:
- Defender o título no Paris-Nice (conquistado em 2025)
- Vencer o Critérium du Dauphiné, após o vice-campeonato em 2024
- Conquistar uma clássica de um dia do WorldTour, com o E3 Saxo Classic como alvo principal
- Melhorar o oitavo lugar no Tour de France e demonstrar progressão em Grandes Voltas
- Competir na Vuelta a España 2025, sua primeira participação na corrida espanhola
“Quero lutar novamente pela vitória em uma corrida de uma semana, como Paris-Nice ou o Critérium du Dauphiné. No ano passado estive muito perto no Dauphiné, então isso é uma grande motivação”, afirmou Jorgenson. “Também acho que o E3 Saxo Classic me serve bem. Já terminei no top cinco nas últimas duas edições. É uma corrida que realmente quero vencer. Uma clássica de um dia está no topo da minha lista de desejos para 2025.”
O Contexto Histórico: Americanos no Ciclismo Europeu
A ascensão de Matteo Jorgenson representa um momento significativo para o ciclismo americano no cenário europeu. Após anos de resultados modestos nas principais corridas do WorldTour, o surgimento de Jorgenson traz esperança renovada para os fãs americanos do esporte.
Seu oitavo lugar no Tour de France 2024 foi o melhor resultado de um americano na Grande Boucle desde Tejay van Garderen (quinto em 2012 e 2014). Sua vitória no Paris-Nice quebrou um jejum de quase duas décadas, posicionando-o como um dos ciclistas americanos mais bem-sucedidos da era moderna.
Com um contrato garantido com a Visma-Lease a Bike até 2026, e potencial extensão até 2029, Jorgenson tem o suporte institucional necessário para alcançar seus objetivos mais ambiciosos. A equipe holandesa vê no americano um futuro líder para Grandes Voltas, especialmente com o amadurecimento de Jonas Vingegaard e a transição geracional no pelotão.
Palmarés e Principais Resultados
Vitórias Principais
- 2025: Paris-Nice (Classificação Geral) – Bicampeonato
- 2024: Paris-Nice (Classificação Geral) | Dwars door Vlaanderen
- 2023: Tour de Omã (Classificação Geral) | Etapa do Tour de Omã
- 2019: Classificação por Pontos do Tour de l’Avenir | Etapa 1 (TTT) do Giro della Friuli Venezia Giulia
Principais Posições no Pódio
- 2024: 2º no Critérium du Dauphiné (GC) | 5º no E3 Saxo Classic | 8º no Tour de France (GC) | 9º na Prova de Estrada dos Jogos Olímpicos
- 2023: 2º no Tour de Romandie (GC) | 4º no E3 Saxo Classic | 8º no Paris-Nice (GC) | 9º no Tour das Flandres
- 2025: 4º no Dwars door Vlaanderen | 9º no E3 Saxo Classic
O Impacto na Visma-Lease a Bike
A chegada de Jorgenson à Visma-Lease a Bike em 2024 fortaleceu significativamente o plantel da equipe holandesa. Além de suas vitórias individuais, o americano desempenhou papel fundamental como gregário de luxo para Jonas Vingegaard no Tour de France, demonstrando espírito de equipe e versatilidade tática.
A equipe vê em Jorgenson um investimento de longo prazo. Com a possibilidade de disputar diferentes objetivos ao longo da temporada – desde clássicas de primavera até Grandes Voltas – o americano oferece flexibilidade estratégica ao planejamento da equipe. Sua capacidade de alternar entre papéis de líder e gregário aumenta seu valor no pelotão moderno.
A Evolução Técnica e Física
Um dos aspectos mais notáveis da trajetória de Jorgenson é sua evolução constante. O trabalho biomecânico realizado desde sua chegada à Visma resultou em ganhos mensuráveis de eficiência. A modificação de sua técnica de pedalada, embora desconfortável inicialmente, trouxe benefícios significativos em termos de economia de energia e potência sustentada.
Além dos aspectos físicos, Jorgenson também evoluiu mentalmente. “Sinto que dei outro passo à frente”, declarou antes do início da temporada 2025. “Trabalhei duro recentemente e sinto que evoluí. Agora é hora de deixar minhas pernas falarem.”
Esta combinação de desenvolvimento físico, técnico e mental posiciona Jorgenson como um dos ciclistas com maior margem de crescimento no pelotão atual. Aos 26 anos, ainda está na fase ascendente de sua carreira, com potencial para alcançar seu auge nos próximos anos.
Perspectivas para o Futuro: 2025 e Além
O calendário de Jorgenson para 2025 inclui participação confirmada na Tirreno-Adriático e, pela primeira vez em sua carreira, na Vuelta a España. Esta será uma experiência importante para o americano, que busca testar sua capacidade em duas Grandes Voltas na mesma temporada – um passo necessário para quem aspira competir pelo título no Tour de France.
“Estou pronto para descobrir como meu corpo reage a disputar duas Grandes Voltas em uma temporada”, comentou Jorgenson sobre sua participação na Vuelta. A experiência adquirida em solo espanhol será valiosa para sua evolução como ciclista de três semanas.
Com seu contrato estendido potencialmente até 2029, Jorgenson tem tempo para construir gradualmente sua trajetória rumo aos objetivos mais ambiciosos. A Visma-Lease a Bike, conhecida por sua paciência e planejamento de longo prazo, oferece o ambiente ideal para esta progressão.
A janela para o sucesso nas Grandes Voltas geralmente ocorre entre os 27 e 32 anos, o que significa que Jorgenson está entrando no período ideal de sua carreira. Se mantiver a trajetória ascendente dos últimos anos, há razões para acreditar que poderemos testemunhar um americano competindo pelo pódio do Tour de France em um futuro próximo.
Uma Estrela em Ascensão
Matteo Jorgenson representa uma nova geração de ciclistas americanos que estão redesenhando o mapa do ciclismo profissional. Sua combinação de talento natural, trabalho árduo, inteligência tática e mentalidade vencedora o posiciona como um dos nomes mais promissores do pelotão mundial.
Das raízes humildes em Idaho ao bicampeonato do Paris-Nice, passando pelo pódio frustrado do Dauphiné e pelo top-10 no Tour de France, cada etapa de sua jornada demonstra progressão consistente e ambição calculada. Não é um ciclista que busca glória instantânea, mas sim um atleta que constrói sua carreira tijolo por tijolo, vitória por vitória.
Para os fãs do ciclismo mundial, especialmente americanos sedentos por um novo herói nas estradas europeias, Jorgenson oferece esperança e emoção. Sua história ainda está sendo escrita, mas os capítulos iniciais sugerem que estamos testemunhando o surgimento de um futuro campeão de Grandes Voltas.
O futuro de Matteo Jorgenson no ciclismo profissional parece brilhante. Com determinação, talento e o suporte de uma das melhores equipes do mundo, o céu parece ser o limite para este jovem americano que está conquistando a Europa pedalada por pedalada.
Perguntas Frequentes sobre Matteo Jorgenson
Quem é Matteo Jorgenson?
Matteo Jorgenson é um ciclista profissional americano nascido em 1º de julho de 1999. Atualmente compete pela equipe UCI WorldTeam Visma-Lease a Bike e é conhecido por sua versatilidade, sendo competitivo tanto em corridas de uma semana quanto em clássicas e Grandes Voltas. É bicampeão do Paris-Nice (2024 e 2025).
Quais são as principais conquistas de Matteo Jorgenson?
Entre suas principais conquistas estão: bicampeão do Paris-Nice (2024-2025), campeão do Dwars door Vlaanderen (2024), campeão do Tour de Omã (2023), vice-campeão do Critérium du Dauphiné (2024) e vice-campeão do Tour de Romandie (2023). No Tour de France 2024, terminou em oitavo lugar na classificação geral, o melhor resultado de um americano em quase uma década.
Por qual equipe Matteo Jorgenson corre atualmente?
Jorgenson compete pela Visma-Lease a Bike desde 2024. Anteriormente, correu pela Movistar Team entre 2020 e 2023. Seu contrato com a equipe holandesa vai até 2026, com possibilidade de extensão até 2029.
Qual o estilo de corrida de Matteo Jorgenson?
Jorgenson é conhecido por sua versatilidade excepcional. É um excelente escalador, capaz de competir nas montanhas mais exigentes, mas também demonstra qualidades em clássicas com pavés e provas de um dia. Sua inteligência tática e capacidade de manter consistência durante três semanas o tornam um competidor completo, adequado tanto para Grandes Voltas quanto para corridas de uma semana.
Matteo Jorgenson já venceu o Tour de France?
Não, Jorgenson ainda não venceu o Tour de France. Seu melhor resultado na Grande Boucle foi o oitavo lugar na classificação geral em 2024. No entanto, ele declarou publicamente que aspira competir pela vitória em uma Grande Volta no futuro, e sua evolução constante sugere que pode se tornar um candidato ao pódio nos próximos anos.
Quantos anos tem Matteo Jorgenson?
Matteo Jorgenson nasceu em 1º de julho de 1999, portanto tem 26 anos (em 2025). Está entrando no que é considerado o período de auge para ciclistas de Grandes Voltas, que geralmente ocorre entre os 27 e 32 anos de idade.
Onde mora Matteo Jorgenson?
Jorgenson atualmente reside em Nice, França. A cidade nos Alpes Marítimos oferece acesso privilegiado a rotas de treinamento em montanha e é uma base popular para muitos ciclistas profissionais. Ele é fluente em francês, o que facilita sua vida na Europa.
Qual é o salário de Matteo Jorgenson?
Embora os salários exatos não sejam divulgados oficialmente, estima-se que Jorgenson receba aproximadamente 1 milhão de euros anuais da Visma-Lease a Bike. Este valor reflete seu status como um dos ciclistas mais promissores do pelotão mundial e suas vitórias em corridas importantes.
Jorgenson participará da Vuelta a España em 2025?
Sim, está confirmado que Matteo Jorgenson participará da Vuelta a España 2025, marcando sua estreia na corrida espanhola. Esta será sua primeira experiência disputando duas Grandes Voltas em uma mesma temporada, um teste importante para suas ambições futuras em corridas de três semanas.
Como Matteo Jorgenson começou no ciclismo?
Jorgenson cresceu em Boise, Idaho, e credita o programa Boise Young Rider Development Squad (BYRDS) como fundamental para o início de sua carreira. Começou a competir em nível juvenil nos Estados Unidos antes de fazer a transição para o ciclismo europeu, onde foi estagiário da AG2R La Mondiale em 2019, conquistando a classificação por pontos do Tour de l’Avenir.
Qual é o objetivo principal de Matteo Jorgenson para sua carreira?
O objetivo declarado de Jorgenson é competir pela vitória na classificação geral de uma Grande Volta, preferencialmente o Tour de France. Ele também almeja conquistar uma clássica de um dia do WorldTour, com especial interesse no E3 Saxo Classic. Para 2025, seus objetivos incluem defender o título no Paris-Nice (já conquistado), vencer o Critérium du Dauphiné e melhorar seu resultado no Tour de France.
Jorgenson tem algum apelido no pelotão?
Sim, Matteo Jorgenson é carinhosamente conhecido como “Matty J” entre colegas de equipe e fãs. O apelido reflete a personalidade acessível e a popularidade crescente do ciclista americano no pelotão profissional.
Última atualização: Novembro de 2025

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