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Van der Poel tenta voar (Duas Vezes!) e acaba fraturando o pulso

Suspense no ar: Será que o nosso herói vai ao Dauphiné ou fica a ver navios (e a tratar do pulso)?

Van der Poel

Pois é, malta, preparem os lenços! A nossa superestrela do pedal, Mathieu van der Poel, decidiu dar um toque de emoção à sua carreira. Parece que teve um pequeno encontro imediato com o chão, não uma, mas DUAS vezes, durante uma corridinha de MTB em Nové Mesto. Resultado? Uma pequena fratura no pulso, diz a equipa Alpecin-Deceuninck, provavelmente enquanto tentavam não rir (ou chorar, vá). Agora, claro, está tudo em pulgas para saber se os planos gloriosos para o verão vão por água abaixo.

O diagnóstico oficial é uma coisa chique chamada "pequena fratura por avulsão do osso escafoide", que basicamente significa que o pulso dele levou uma tareia jeitosa e os ligamentos não acharam piada nenhuma. A primeira consequência? Adeus, estágio em altitude nos Alpes! Que pena, logo agora que o ar da montanha lhe fazia tão bem... Quanto ao Critérium du Dauphiné, essa prova sem importância nenhuma, bem... ninguém sabe, ninguém viu. É um mistério! Suspense digno de novela.

A equipa, muito profissionalmente, diz que é cedo demais para saber o estrago real ou como isto vai afetar o precioso calendário do menino. Tradução: "Estamos tramados e ainda não sabemos bem o quão tramados estamos". Precisam de cautela e acompanhamento médico rigoroso. Claro, claro.

"A lesão vai ser espiolhada pelos médicos dia e noite esta semana", garantem eles. "Lá para o fim de semana, talvez, se os astros se alinharem, tenhamos uma ideia mais clara se ele pode ir brincar para o Dauphiné." A esperança, essa coisa bonita, é a última a morrer, não é? Especialmente quando há contratos e patrocinadores à mistura.

E o mais irónico? Isto aconteceu logo na primeira vez que ele decidiu aventurar-se no MTB a sério desde 2023. Seis minutinhos de prova! Foi o tempo que demorou para o karma (ou talvez só falta de jeito momentânea) lhe bater à porta. Teve de abandonar, coitadinho, na terceira volta. Ele que estava todo lançado para preparar os Jogos Olímpicos de 2028... Se calhar devia ter ficado no sofá nesse dia.

Querem saber como foram as quedas? É quase cómico. Na primeira, tentou ser esperto a ultrapassar por fora, perdeu o norte, tentou usar outro ciclista como bengala (não resultou, choque!) e acabou a dar um abraço às barreiras. Na segunda, numa zona de pump track (que devia ser canja para ele, não é?), lá foi ele outra vez, voando por cima da bicicleta como um super-herói em apuros, aterrando de forma pouco graciosa enquanto a bicicleta fazia amizade com as vedações. Duas quedas, zero estilo.

Depois disto, foi direitinho para a Bélgica ser remendado, mas só agora é que decidiram partilhar os detalhes suculentos da lesão. E isto tudo depois de uma primavera modesta, em que só ganhou coisas pequenas como a Milão-San Remo e a Paris-Roubaix. Tinha dito que ia ao Dauphiné e depois ao Tour de France... Pois, tinha. Agora, talvez vá ver pela televisão, com o pulso ao peito.

Mas calma, nem tudo são más notícias! O colega dele, Sam Gaze, que também decidiu experimentar o chão no mesmo dia, afinal está inteiro. Pensava-se que tinha partido um braço, mas não. Falso alarme! Só uns arranhões e um susto. Ufa, pelo menos um que escapou ileso desta feira de trambolhões. A equipa respira de alívio... por um lado.